terça-feira, 9 de janeiro de 2018

c JARDINEIRO DE ALMAS d


Pobre jardineiro solitário!
Vive em um silencioso deserto,
Vaga a espera de um fértil orvalho,
Pra que seu amor seja desperto.

Ao vagar, avista uma terra linda,
Uma expressão de seu verdadeiro eu,
Sente a esperança da vida ainda,
Plantado um ramo da rosa, que um dia em seus braços morreu.

Hoje a rosa renascida,
No jardim da alma amada,
Se tornou bela ao longo da vida,
A maravilha que tanto foi esperada.

O tormento da morte que tanto sofreu,
Teve fim ao ouvir  algum lhe dizer,
“Tudo que um dia morreu,
No futuro, irá renascer”.

Hoje não é mais solitário,
A beleza da rosa é semelhante ao seu ser,
Não vive mais num sofrido calvário,
E eternamente, após tanta espera que termina felizmente!
Juntos caminham e podem viver.

   c Luis Claudio Bomfim De Miranda d

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